Bahia precisa esperar 14 jogos para ajudar Ceni a resolver grandes problemas
O Bahia enfrenta um ano desafiador em 2025, marcado por um calendário de jogos intenso e lesões em seu elenco. O técnico Rogério Ceni precisa lidar com a ausência de jogadores-chave, como o zagueiro Kanu, que sofreu uma lesão grave. Com a janela de transferências fechada, o clube busca soluções internas para manter a competitividade nas competições em que está envolvido.
Além de Kanu, outros jogadores importantes também estão fora de ação, como o zagueiro Gabriel Xavier, o lateral Iago Borduchi, o meia Michel Araújo e o atacante Luciano Rodriguez. A situação exige criatividade e estratégia do técnico para montar um time competitivo, mesmo com as limitações impostas pelas lesões.
Bahia busca lidar com falta de zagueiros
Sem Kanu, que está afastado por tempo indeterminado devido a lesões na panturrilha e no tendão de Aquiles, o Bahia conta apenas com dois zagueiros de origem disponíveis: David Duarte e Ramos Mingo. Gabriel Xavier, outro zagueiro, também está no departamento médico, o que complica ainda mais a situação defensiva do time.
Para suprir a falta de zagueiros, o técnico Rogério Ceni tem explorado alternativas dentro do elenco. O volante Rezende tem sido utilizado como zagueiro pela esquerda, e jovens promessas da base, como Fred Lipert e Kauã Davi, já tiveram oportunidades no time principal e podem ser acionados novamente.
A lateral-esquerda do Bahia também enfrenta problemas, com Iago Borduchi afastado devido a um histórico de lesões. Luciano Juba, titular da posição, tem sido sobrecarregado, acumulando 17 jogos e quase 1.300 minutos em campo em 2025. Com a ausência de Borduchi, o jovem Zé Guilherme, contratado do Grêmio, surge como uma opção, embora tenha atuado principalmente pelo sub-20.
Além disso, o Bahia optou por emprestar Matheus Bahia ao Ceará no início do ano, o que reduz ainda mais as opções para a lateral-esquerda. Essa decisão agora pesa, já que o clube precisa de alternativas para lidar com a maratona de jogos.Como o calendário de jogos afeta o desempenho do Bahia
O Bahia enfrenta um calendário apertado, com 14 jogos programados até a abertura da próxima janela de transferências, que ocorrerá de 2 a 10 de junho. Esse período inclui partidas importantes, como os jogos restantes da fase de grupos da Libertadores, a terceira fase da Copa do Brasil contra o Paysandu e sete rodadas do Campeonato Brasileiro, incluindo o clássico contra o Vitória.
O clube terá um breve alívio durante o Super Mundial de Clubes, quando não jogará entre 12 de junho e 12 de julho. No entanto, até lá, o técnico Rogério Ceni precisará gerenciar cuidadosamente o elenco para evitar mais lesões e manter o time competitivo em todas as frentes.