Com o contrato de Parceria Público-Privada (PPP) da Arena Fonte Nova se aproximando do fim em 2028, as movimentações nos bastidores já começaram. O Esporte Clube Bahia SAF é um dos principais interessados na gestão do estádio, um ativo estratégico para o clube e para o Grupo City, que administra o Bahia. O governo do Estado da Bahia, por sua vez, busca soluções que envolvam a iniciativa privada para garantir a continuidade e o desenvolvimento do espaço.
Recentemente, o governo estadual propôs um pacote que inclui o Estádio de Pituaçu junto à Arena Fonte Nova. A ideia era que o Bahia administrasse ambos os estádios, mas a diretoria do clube não demonstrou interesse no equipamento metropolitano. Essa proposta visava não apenas a gestão dos jogos da equipe principal masculina, mas também a utilização dos estádios para partidas da equipe feminina e das divisões de base.
Interesse do Grupo City na Arena Fonte Nova
O Grupo City, que adquiriu o Bahia, vê a Arena Fonte Nova como um ativo estratégico. Desde o início de sua administração no clube, em 2023, surgiram conversas sobre a possibilidade de o Bahia assumir a gestão do estádio. Segundo o então secretário estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães, o interesse do Grupo City foi discutido em uma audiência com o governador, mas ainda não se materializou em propostas concretas.
Para o governo estadual, a gestão de uma arena multiuso como a Fonte Nova não é característica da administração pública, sendo mais adequada à iniciativa privada. A concessão atual vai até março de 2028, e qualquer mudança na gestão deverá passar por um processo de concorrência pública.
Com a recusa do Bahia em administrar o Estádio Roberto Santos, conhecido como Metropolitano de Pituaçu, o governo de Jerônimo Rodrigues continua em busca de um parceiro privado. A administração pública tem enfrentado dificuldades para promover eventos que gerem renda e um calendário consistente de jogos e shows no local.
O governo estadual considera que o setor privado possui mais criatividade e capacidade para gerir o estádio de forma eficiente. Em declarações recentes, Jerônimo Rodrigues mencionou a possibilidade de incluir Pituaçu em um pacote de PPPs, destacando que o setor privado poderia encontrar maneiras mais eficazes de utilizar o espaço.
