Grupo City só assiste enquanto rival do Bahia prepara investimento milionário
Os torcedores do Bahia comemoram excelente fase na temporada, principalmente após os investimentos efetuados pelo Grupo City. No entanto, os rivais podem surpreender nos próximos meses, tendo em vista a possibilidade de assinar documentação em função da Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
Marcando presença no 2º workshop que debate o processo de implementação de SAF no Vitória, o presidente do conselho deliberativo do clube, Nilton Almeida, abriu o jogo sobre os trâmites. Embora seja um desejo coletivo de reerguer o Leão, o processo tem sido tratado com cautela.
“Estudamos nossos pontos fortes e nossos pontos fracos, onde precisamos melhorar, onde que estamos bem. Com isso, as equipes do jurídico e do financeiro do clube vem trabalhando para que o nosso produto, que é o Esporte Clube Vitória, esteja bastante pronto para que o investidor chegue e se apaixone pelo projeto”, detalhou o dirigente.
Indireta para o Bahia?
Diante da pressão externa por uma decisão acerca da SAF, o gestor alfinetou o modelo de outros clubes no Brasil. De acordo com Nilton Almeida, o objetivo é reformular o Leão ao ponto de não precisar que o investidor se atole nas dívidas. Dessa forma, as SAF’s da Série A (Bahia, Botafogo, Atlético-MG e Cruzeiro) ligaram o sinal de alerta.
“Não vou citar nomes, mas existem clubes aqui no Brasil que devem um bilhão de reais, então se vem uma SAF para um clube desse, ele vai gastar um valor absurdo só nesse passivo financeiro. Quanto menor for o endividamento do Vitória, mais a gente vai poder pedir ou exigir que o investidor traga investimento no futebol”, afirmou Nilton Almeida.