Ex-Bahia surge como dono de SAF de clube brasileiro
Enquadrada como uma das SAF’s mais estruturadas do Brasil, o Bahia colhe os frutos dos investimentos depositados pelo Grupo City. Responsável pela consolidação do acordo com os acionistas da Holgind britânica, o ex-presidente tricolor, Guilherme Bellintani, está prestes a se consolidar como um dos maiores exportadores de jogadores de futebol do Brasil.
Desde que deixou o Bahia, Bellintani se dedicou integralmente ao ramo empresarial dentro do mercado da bola. Nesse intervalo, o empresário montou sua própria plataforma multiclubes; a Squadra Sports. Apesar de estar em seus primeiros anos de funcionamento, as projeções de Guilherme seguem os modelos do Grupo City.
“O projeto da Squadra Sports é formado em um primeiro ciclo de seis anos, de 2025 a 2030, com objetivo de ser um dos maiores exportadores de jogadores de futebol do Brasil. A gente quer ter mil jogadores na plataforma, lastreados em dois clubes profissionais: Londrina e Linense-SP. E três clubes de base: VF4 (Paraíba), Ypiranga (Salvador) e o Conquista (Vitória da Conquista)”, iniciou.
Mostrando os resultados de seus compromissos, o dirigente afirma que o grupo está em negociação para a aquisição de mais um clube, desta vez de Portugal. Pregando cautela nas negociações, o brasileiro deseja aliar a descoberta de novos jogadores com a dinamização de suas projetos fora do país.
“Com essa plataforma, somada a um clube de Portugal, que estamos em negociação, a gente quer ser o primeiro multiclubes nascido a partir do Brasil. A gente não precisa encontrar o super craque. O futebol brasileiro tem uma riqueza de atletas. Se a gente conseguir atrair bons jogadores, mesmo que não encontro o super craque, o nosso projeto vai ter valido a pena”, cravou Bellintani.
Processo da venda do Bahia
Apesar de estar imerso em uma nova empreitada, Guilherme não escondeu seu papel fundamental na assinatura da SAF do Bahia. Em 2022, o ex-presidente do Esquadrão de Aço decretou a venda de 90% das ações do clube junto ao Grupo City. Desde então, se tornou voz ativa sobre o assunto no cenário brasileiro.
“Logo no começo a gente estudou o projeto, fez um projeto para o clube, e só depois buscou um investidor para o projeto. A gente fez todo esse processo de forma razoavelmente rápida para conseguir pegar um bom investidor na frente de outros clubes, mas ao mesmo tempo com a cautela necessária. Foi uma mistura de velocidade com cautela, que combinou para um bom investidor e um projeto de longo prazo”, explicou Bellintani.