Dono do Bahia quebra a banca em negócio de R$ 1,2 bilhão
A Premier League é conhecida por ser a liga de futebol mais rica do mundo. Recentemente, foram divulgados os valores das premiações concedidas aos clubes da Premier League com base em seus desempenhos na última temporada. O Manchester City, campeão da competição, recebeu um total de 175,9 milhões de libras (cerca de R$ 1,2 bilhão), de acordo com organização da liga.
Os valores distribuídos se baseiam em aspectos diversos. Não se trata apenas da posição final de cada clube na tabela, mas também do número de vezes que um time aparece em transmissões televisivas e sua performance ao longo do campeonato. Com R$ 20 milhões por cada colocação ocupada na Liga, mesmo equipes em meio à tabela conseguem cifras consideráveis. Essa estrutura assegura que todos os times recebam uma boa parte do prêmio financeiro, contribuindo para manter suas operações.
Como comparativo, o Sheffield United, último colocado na tabela, teve uma enorme diferença de cerca de 60 milhões de libras (pouco mais de R$ 500 milhões) em comparação às quantias recebidas pelo City, ilustrando o sistema de distribuição da Premier League que privilegia tanto o desempenho quanto a posição final de cada clube.
Grupo City vai desembolsar R$ 1,2 bilhão com o Bahia
O modelo de gestão e sucesso financeiro do Manchester City tem uma relação direta com o funcionamento do Grupo City, que adquiriu 90% da SAF do Bahia em 2023. Este investimento, que prevê cerca de 1 bilhão de reais ao longo de 15 anos, iniciou-se com transformações estratégicas e investimentos no elenco e na estrutura do clube baiano. Esta iniciativa faz parte de uma abordagem global, onde o Grupo City procura replicar modelos de sucesso em clubes como Girona e Palermo.
O investimento do Grupo City no Bahia ilustra uma crescente tendência de aportes financeiros externos no futebol brasileiro. Ao garantir recursos direcionados para a contratação de jogadores, o Bahia pode se recompor como um forte competidor em suas participações nas competições nacionais e internacionais. Somente neste ano, o Tricolor já desembolsou aproximadamente R$ 100 milhões para reforçar o elenco, contratando jogadores como Erick Pulga (Ceará), Rodrigo Nestor (São Paulo) e Santiago Mingo (Defensa y Justicia).