Com o término do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) da Arena Fonte Nova previsto para 2028, novas negociações e estratégias estão em curso para definir o futuro do estádio. O Esporte Clube Bahia SAF, uma das partes interessadas, já manifestou seu desejo de assumir a gestão da arena. Entretanto, o governo do Estado da Bahia apresentou uma proposta que inclui o Estádio de Pituaçu no pacote, o que não despertou o interesse do clube.
O Grupo City, atual gestor do Bahia, também tem demonstrado interesse na administração da Arena Fonte Nova. Desde o início de sua administração, em 2023, o grupo tem buscado consolidar sua presença no futebol brasileiro, e a gestão da Fonte Nova é vista como um passo estratégico. No entanto, qualquer mudança na administração do estádio deve passar por um processo de licitação pública, dada a natureza pública do bem.
Por que o Estádio de Pituaçu não atraiu o Bahia?
O governo estadual propôs a inclusão do Estádio de Pituaçu no pacote de concessão junto à Arena Fonte Nova. A ideia era que o Bahia utilizasse Pituaçu para partidas de suas equipes femininas e divisões de base. Contudo, a diretoria do clube não se interessou pela proposta. A administração pública tem enfrentado dificuldades para tornar Pituaçu financeiramente viável, uma vez que a realização de eventos e jogos no local não tem gerado a receita esperada.
O governador Jerônimo Rodrigues destacou que a gestão de arenas multiuso não é uma característica do governo estadual, o que justifica a busca por parcerias com o setor privado. A administração pública tem encontrado desafios para fomentar eventos em Pituaçu, o que reforça a necessidade de uma gestão mais criativa e eficiente, algo que o setor privado poderia oferecer.
Com a recusa do Bahia em assumir o Estádio de Pituaçu, o governo do Estado continua em busca de parceiros privados para a administração do equipamento. A intenção é encontrar uma solução que permita ao estádio gerar renda e manter um calendário de eventos robusto. A concessão da Arena Fonte Nova, por sua vez, deverá passar por um processo de concorrência pública, garantindo transparência e oportunidades iguais para todos os interessados.
O interesse do Grupo City na Arena Fonte Nova é visto como uma oportunidade para fortalecer o futebol baiano. A gestão do estádio por um grupo com experiência internacional pode trazer novos investimentos e aumentar a visibilidade do esporte na região. No entanto, a decisão final dependerá do resultado do processo licitatório, que deverá ocorrer nos próximos anos.
