Grupo City no Atlético-MG? Chefão revela bastidores e expõe motivo de compra do Bahia

A fim de expandir seu legado no mundo da bola, o Grupo City projetou adquirir um dos clubes em ascensão no Brasil. Um detalhe que poucos sabem, é que antes de fechar com o Bahia, o conglomerado abriu conversas com o Atlético-MG. Para a felicidade dos torcedores do Esquadrão, a SAF foi sacramentada com sucesso em 2022.

Atualmente fazendo parte do quadro de acionista do Galo, Rafael Menin detalhou os contatos mediante aos representantes do Grupo City. De acordo com o empresário, nenhuma proposta oficial foi depositada na mesa do Atlético-MG. Porém, o jornalista Rodrigo Capelo cravou que a holding ofereceu cerca de R$ 1 bilhão por 51% da SAF alvinegra, mas a oferta não agradou.

“Estive em Manchester, conversei com o CEO (do City) Ferran Soriano, fizemos várias reuniões, mas infelizmente não caminhou, não foi feita nenhuma proposta oficial. Nunca houve uma proposta formal, foram só conversas conduzidas por mim. Eu conversei com o Ferran umas dez vezes, presencialmente e por telefone”, disse Menin.

Como resultado da falta de um denominador comum, a Sociedade Anônima do Futebol do Atlético-MG foi instaurada em meados de 2023. Na ocasião, 75% das ações foram vendidas ao Galo Holding, liderado pelos 4 R’s (Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador). Em suma, a negociação foi decretada por R$ 913 milhões.

Acionista do Atlético-MG enaltece o Bahia

Diante das divergências de informações, Rafael Menin esclareceu não ter analisado propostas do Grupo City. No entanto, o empresário ressaltou a excelente escolha da holding em operar no Bahia, tendo em vista a dívida baixa em comparação aos trâmites do alvinegro mineiro.

“Eu escuto muitas vezes: os caras deixaram de aceitar uma proposta do City para eles próprios comprarem. Errado. Isso nunca existiu. Naquela época, o City conversou com Bahia e com a gente… e o City entendia que o Bahia por ter uma dívida menor, um pouco menos de pressão, eles pudessem ir lá e fazer um trabalho de mais longo prazo. Isso eu estou imaginando. O Bahia também é um clube enorme, mas a pressão aqui no Galo seria maior. Então eles preferiram caminhar com o Bahia”, disse.