Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem passado por uma transformação com a introdução das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs). Este modelo de gestão tem permitido que clubes tradicionais do país recebam investimentos substanciais, elevando o nível de suas equipes e infraestrutura. Um dos casos mais notáveis é o do Bahia, que se tornou uma SAF em 2023, com suas ações adquiridas pelo Grupo City.
O Grupo City, liderado pelo sheik Mansour Bin Zayed Al Nahyan, é conhecido por sua estratégia de investir em clubes ao redor do mundo, incluindo o Manchester City e o New York City. A entrada do grupo no Bahia trouxe não apenas capital, mas também expertise em gestão esportiva, resultando em um salto de qualidade para o clube baiano.
Desde a aquisição pelo Grupo City, o Bahia experimentou uma série de mudanças positivas. A injeção de recursos permitiu ao clube contratar jogadores de renome e melhorar sua estrutura organizacional. Além disso, o grupo trouxe uma visão de longo prazo, focando em desenvolver talentos locais e expandir a marca do clube internacionalmente.
Grupo City foi responsável por conduzir maior negociação da história do Bahia
Um dos maiores impactos foi a negociação recorde do atacante Biel. Vendido ao Sporting, de Portugal, por cerca de oito milhões de euros, essa transação se tornou a maior da história do Bahia. O clube ainda manteve 30% dos direitos econômicos do jogador, garantindo possíveis lucros futuros em caso de novas transferências.
A venda de Biel não apenas reforça a capacidade do Bahia de negociar em um nível internacional, mas também destaca a estratégia do Grupo City de valorizar seus ativos. Adquirido por 1,8 milhão de dólares do Fluminense, Biel rapidamente se tornou um dos principais jogadores do Bahia, contribuindo para o sucesso do clube em competições nacionais e internacionais. Durante sua passagem pelo Bahia, Biel foi fundamental para a conquista do Campeonato Baiano de 2023 e ajudou o clube a se classificar para a Libertadores.
