Oficial: Rogério Ceni é do Internacional
Recentemente, o Internacional saiu vitorioso contra o Nacional, garantindo três pontos cruciais fora de casa na Libertadores. O primeiro tempo foi caracterizado por um jogo cauteloso, com ambas as equipes evitando abrir espaços para o adversário. O Internacional até balançou as redes com Thiago Maia, mas o gol foi anulado por impedimento. O jovem Ricardo Mathias, de apenas 18 anos, foi o responsável por abrir o placar, marcando seu primeiro gol como titular na temporada.
O Nacional, por sua vez, tentou reagir no segundo tempo com mudanças estratégicas. O técnico da equipe uruguaia promoveu a entrada de Gonzalo Petit e Jeremía Recoba, filho do lendário Álvaro Recoba, para intensificar a pressão sobre o Inter. Apesar do esforço, o time brasileiro conseguiu resistir e manter a vantagem no placar.
Após um primeiro tempo equilibrado, o Internacional conseguiu se impor no segundo tempo, mesmo sob pressão. O técnico Roger Machado fez substituições estratégicas, incluindo a saída de Ricardo Mathias, para reforçar a defesa e buscar contra-ataques. A estratégia deu certo, e Aguirre selou a vitória nos acréscimos, com um gol após uma arrancada impressionante pelo meio-campo.
O gol de Aguirre foi um momento crucial, pois ele conseguiu driblar o goleiro e finalizar com precisão, garantindo o 2 a 0. Essa vitória foi essencial para o Inter, que agora se prepara para enfrentar o Bahia em casa, em um jogo que pode definir seu futuro na competição.
Rogério Ceni foi torcedor declarado do Internacional
Na noite decisiva da próxima quarta-feira, o Beira-Rio será palco de um reencontro simbólico para Rogério Ceni. O técnico, que hoje vive sua trajetória à beira do campo pelo Bahia, carrega no passado uma ligação especial com o Internacional.
Antes de se tornar um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, Rogério Ceni foi, por um tempo, apenas um menino apaixonado pelo time gaúcho. A afinidade com o clube nasceu dentro de casa, influenciada pelo pai, Eurides Ceni, natural de Erechim, no Norte do Rio Grande do Sul. Colorado fervoroso, o patriarca cultivou desde cedo a paixão pelo Inter, forjada nas arquibancadas do Beira-Rio e alimentada pelas glórias do clube nos anos 70, como o histórico tricampeonato brasileiro invicto de 1979.
Foi essa paixão herdada que vestiu o pequeno Rogério Ceni com a camisa vermelha e o levou ao estádio pela primeira vez, aos seis anos de idade. Ainda que a carreira no São Paulo tenha mudado o curso de sua identificação clubística, a infância colorada permanece registrada em sua história.