Erick Pulga é um exemplo de determinação e superação. Desde cedo, ele enfrentou desafios que moldaram sua trajetória, tanto pessoal quanto profissional. Filho mais velho de Eliza Paiva da Costa, Erick começou a ajudar a família vendendo salgados após a separação dos pais. A habilidade em campo foi acompanhada por uma condição imposta pela mãe: só poderia jogar futebol se ajudasse com as bolinhas de queijo.
Com apenas dez anos, Erick já dividia seu tempo entre ajudar a mãe e jogar futebol. No entanto, as dificuldades financeiras da família tornaram o caminho para os treinos um desafio. Sem dinheiro para transporte ou uma bicicleta, Erick encontrou apoio em um amigo que emprestou uma bicicleta e o acompanhava aos treinos. Essa amizade, porém, foi interrompida tragicamente, impactando profundamente a vida do jovem atleta.
Além das dificuldades financeiras e da perda do amigo, Erick enfrentou obstáculos em sua formação como atleta. Sem muitas oportunidades nas categorias de base, ele contou com o apoio de um projeto social, o Projeto União, e de um professor chamado Fábio Silva, que desempenhou um papel crucial em sua carreira. Erick sempre jogou em campos de areia, e foi graças a esse projeto que ele conseguiu dar os primeiros passos rumo ao futebol profissional.
Início da carreira de Erick Pulga
Erick se profissionalizou no Atlético Cearense em 2021 e passou por clubes como Madureira, Campinense, Maracanã e Ferroviário. Foi durante esse período que o apelido “Pulga” se consolidou, um nome que já vinha de família. Após se destacar no Ferroviário, ele foi contratado pelo Ceará, onde brilhou na Série B, marcando 22 gols na temporada passada.
O sucesso de Erick Pulga no Ceará chamou a atenção do Bahia, que investiu três milhões de dólares para contratá-lo. No novo clube, ele rapidamente se adaptou, tornando-se o artilheiro do time e o segundo jogador com mais assistências. Além das conquistas em campo, Erick Pulga realizou o sonho de presentear sua mãe com uma casa, um marco significativo em sua vida pessoal.
