Após 36 anos, o Bahia retornou à fase de grupos da CONMEBOL Libertadores, trazendo à tona memórias de sua última participação em 1989. Naquela ocasião, o clube enfrentou o Internacional, um confronto que ainda ressoa na memória dos torcedores tricolores. A estreia em 2025 aconteceu na Arena Fonte Nova, contra o mesmo adversário, e acabou empatada por 1 a 1.
Em 1989, o Bahia e o Internacional foram protagonistas no futebol brasileiro. Ambos se classificaram para a Libertadores após disputarem a final do Campeonato Brasileiro, conhecido na época como Copa União. O Bahia saiu vitorioso, conquistando o título com um empate no Beira-Rio, após vencer o jogo de ida em casa. A rivalidade estava em alta quando os dois times se encontraram novamente na fase de grupos da Libertadores.
Participação do Bahia na Libertadores de 1989
Na fase de grupos de 1989, o Bahia estreou com uma vitória de virada sobre o Internacional no Beira-Rio, um triunfo significativo para o time tricolor. Com gols de Gil Sergipano e Zé Carlos, o Bahia mostrou sua força fora de casa. Na sequência, garantiu mais uma vitória sobre o Inter na Fonte Nova, classificando-se invicto para a fase seguinte. O Internacional também avançou, mas com uma campanha menos expressiva.
Nas oitavas de final, o Bahia enfrentou o Universitario do Peru e avançou com um placar agregado de 3 a 2. O Internacional, por sua vez, superou o Peñarol do Uruguai com um resultado expressivo de 8 a 3. O reencontro entre Bahia e Internacional nas quartas de final foi marcado por mudanças no elenco tricolor, incluindo a saída do craque Bobô e do técnico Evaristo de Macedo.
O confronto nas quartas de final em 1989 foi desfavorável para o Bahia. O Internacional venceu o jogo de ida por 1 a 0, com gol de Diego Aguirre, e segurou um empate sem gols na volta, garantindo sua classificação. O jogo de volta foi disputado sob condições climáticas adversas, com um gramado encharcado devido à tempestade, o que, segundo os tricolores, prejudicou o estilo de jogo mais leve do Bahia.
O árbitro Arnaldo Cézar Coelho decidiu pela realização da partida, apesar dos protestos do Bahia. A decisão gerou controvérsia e deixou uma sensação de injustiça entre os tricolores, que até hoje questionam as condições do jogo. O Internacional, por outro lado, seguiu para a semifinal, onde foi eliminado pelo Olimpia do Paraguai.
